"Deveria eu agradar a multidão profana,
Rebaixando Tua verdade,
Ou tornando em lisonjas
O que de minha lÃngua emana?"
John Wesley
Rebaixando Tua verdade,
Ou tornando em lisonjas
O que de minha lÃngua emana?"
John Wesley
Quase todas as pessoas na Cristandade celebram o Natal, trocando presentes e desejos de "Boas Festas" ou "Feliz Natal", e se alegrando com a idéia de que estejam agindo corretamente. Na verdade, esta se tornou a tradição favorita entre os Cristãos, e é tão bem aceita que qualquer tentativa de se buscar sua origem, a qual pode ser facilmente encontrada nas enciclopédias e em documentos imparciais da história da igreja, tende a ser mal recebida. A Palavra de Deus não justifica esta celebração anual, mas a condena severamente em Gálatas 4:10,11: "Guardais dias, e meses, e tempos, e anos. Receio de vós, que não haja trabalhado em vão para convosco." Sendo assim a observância de uma data, mesmo que ela seja de caráter piedoso e adornada com rituais, é condenada. O bendito Salvador não veio com o objetivo de tornar popular o Seu nome ou a suposta data do Seu nascimento. "Cristo Jesus veio ao mundo, para salvar os pecadores" (I Tim 1:15). "Cristo... morreu a seu tempo pelos Ãmpios" (Rm 5:6).
Segundo J.N. Darby (Col. Writings, Vol. 18, Pag. 191), ninguém sabe o dia em que Cristo nasceu. Clemente, que viveu no segundo século, se referiu à s especulações acerca da data de nascimento de Cristo como "superstição". OrÃgenes, por volta do ano 245 d.C. considerava ridÃcula a idéia de se fixar uma data natalÃcia para o Senhor, e se referia a isso como algo "pecaminoso". No quinto século, a Igreja de Roma registrou que não existia "um conhecimento seguro" a respeito, e a New International Encyclopedia afirma que "é desconhecido quando isso se originou,... mas é quase certo que 25 de dezembro não pode ser...". Segundo a American Encyclopedia, o Natal foi celebrado pela primeira vez pela Igreja em Jerusalém no ano 440 D.C., e também registra que "no quinto século a Igreja Ocidental (Roma) ordenou que fosse celebrado."
A Origem do Natal
25 de dezembro era uma data "pagã, podendo ser de origem solar... A Saturnal dos Romanos a precedia" (Nelson*'s Encyclopedia). Era ainda a data "da antiga festa Romana em homenagem ao Sol" (celebrando o nascimento do deus-Sol), segundo a American Encyclopedia. "A Saturnal era uma festa de prazeres desenfreados... A data do Natal foi fixada na mesma época" (M de Beugnot - História, Vol 2, pág 265). "A Igreja... voltando ao paganismo... precisava ter suas festas, e acabou por dar nomes cristãos à s festas pagãs já existentes... identificando o Natal à pior das festas pagãs... fixaram para aquela data o nascimento de Cristo. (Aquela data) representava um dos piores princÃpios do paganismo -- o poder reprodutivo da natureza... A Igreja criou as festas chamadas cristãs, para substituir as pagãs... paganizando o Cristianismo... a fim de manter satisfeitas as mentes carnais do povo" (J. N. Darby - Col. Writtings, Vol. 29). Agostinho registrou que o povo estava tão determinado a ter festas que o clero se sujeitou a isso!
A Tradição dos Anciãos (Mt 15:2)
Sendo assim, a tradição que emanava do "deus deste mundo" (II Co 4:4), brotou por meio do paganismo, foi transplantada para o Cristianismo por antepassados infiéis, e aperfeiçoada pela Igreja de Roma, "a grande Babilônia, a mãe das prostituições e abominações da terra" (Apoc 17:5). Assim como as crianças são levadas a acreditar em Papai Noel, a Cristandade tem sido enganada por cegos que são guias de cegos (Lc 6:39).
Não deveria isso inundar o coração de vergonha e nos levar a lamentar e chorar por todas as abominações praticadas na Cristandade neste tempo de Laodicéia, que desonram o nome de nosso bendito Salvador? (veja Sl 119:158; Jer 15:15-17; Eze 9:4; Fp 3:18,19). Como podemos participar de tamanha farsa? O que se dirá disso perante o tribunal de Cristo? Tudo isso nos fala de um "outro Jesus" -- um Jesus bem ao gosto do povo, adaptado a este mundo (II Co 11:4)! O "espÃrito Natalino" não vem do EspÃrito Santo mas trata-se de "outro espÃrito" (II Co 11:4). "O espÃrito do mundo" (I Co 2:12) "não é do Pai, mas do mundo" (I Jo 2:16).
Um Mundo InsensÃvel
Quando Cristo, Deus manifestado em carne, nasceu, neste mundo "não havia lugar" para Ele (Lc 2:7). "Era desprezado, e o mais indigno entre os homens" (Is 53:3). "Eles bradaram: Tira, tira, crucifica-o" (Jo 19:15). "...e o levaram para ser crucificado" (Mt 27:31). Este mundo é culpado pelo assassinato do Filho de Deus!Havendo se livrado dÉle, os homens agora se regozijam e se alegram enviando presentes uns aos outros (veja Apoc 11:10). Isto é o mesmo que edificar os sepulcros dos profetas e adornar os monumentos dos justos, testificando "que sois filhos dos que mataram os profetas" (Mt 23:29-33). É com se Caim, após haver assassinado a seu irmão, fizesse do aniversário de Abel um dia de festa! Assim este mundo, que rejeitou a Cristo, celebra uma grande festa anual na imaginária data de nascimento do Santo Filho de Deus! Fazendo assim, estão tomando emprestado e profanando o nome bendito de Cristo como um pretexto para a satisfação de seus prazeres carnais. "O Senhor não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão" (Ex 20:7).
Cuidado, frÃvolo mundo! "Não erreis: Deus não se deixa escarnecer" (Gal 6:7). Pois breve Ele virá requerer o sangue do Seu Filho que foi derramado.
Nos aborrece ver a irreverente entrada dos Ãmpios na Cristandade sem qualquer consciência de seus pecados e nem tampouco qualquer disposição de coração para com o Senhor. O mesmo pode ser dito acerca da multidão de pessoas batizadas, que professam o Cristianismo, sem nunca haverem passado da morte para a vida (veja Jo 5:24; I Jo 3:14). Mas dói ainda mais quando vemos aqueles que são "filhos da luz" (Ef 5:8,14-17; Fp 2:15; I Tess 5:5-10; I Pd 2:9) agirem em total ignorância ou indiferença acerca da origem maligna dessa tradição, levados pela corrente e procurando celebrar tal data da maneira que lhes parece a melhor possÃvel -- talvez até mesmo usando alguns versÃculos das Escrituras, ou ministrando aos necessitados, ou cantando "hinos de Natal" (veja Deut 12:8; Rm 12:2).
O Senhor nunca nos pediu para celebrarmos anualmente o Seu nascimento (ou Sua ressurreição, como é o caso da Páscoa, celebrada por muitos cristãos). Ele expressou Seu desejo que celebrássemos a memória da SUA MORTE. Cada primeiro dia da semana (At 20:7), dia da Sua ressurreição -- dia da nova criação -- oferece a oportunidade àqueles que são novas criaturas em Cristo para se reunirem unicamente ao Seu precioso nome (Mt 18:20), fora do arraial (ou sistema religioso adaptado ao desejo do homem; Hb 13:13), para anunciar "a morte do Senhor, até que venha... Fazei isto... em memória de mim" (I Co 11:25,26). E então, quando entre as densas trevas,
Brilha um tênue raio de luz --
Alguns, que sentem sua própria ruÃna,
Buscam, por fé, caminhar com Jesus.
Brilha um tênue raio de luz --
Alguns, que sentem sua própria ruÃna,
Buscam, por fé, caminhar com Jesus.
Nota do Editor do site Histórias de Verdade:
Depois de publicar o texto acima, de autor desconhecido, percebi que convinha colocar a minha posição pessoal a respeito do Natal. Minha intenção ao publicar o texto acima foi esclarecer sua origem e alguns elementos por detrás dessa festa que é à s vezes confundida como uma celebração bÃblica, quando na verdade não é.
Todavia, creio que falta ao texto a resposta para uma pergunta feita por muitos cristãos: Como se comportar quando se tem familiares que comemoram o Natal?
Quando olho para trás, depois de mais de 30 anos de convertido, vejo que muitas vezes errei por meu excesso de zelo e carência de graça. Os judeus nos tempos de Jesus eram zelosos, tão zelosos que se preocuparam em providenciar para que o corpo de Jesus fosse tirado da cruz na sexta-feira para não transgredir o mandamento do Sábado. Não é à toa que o Senhor disse que os fariseus coavam o mosquito e engoliam o camelo.
Quando meus filhos eram pequenos levei a questão do Natal a ferro e fogo, deixando até mesmo de dar presentes nessa data, mesmo quando participávamos das reuniões familiares nas quais meus sobrinhos e outras crianças ganhavam seus presentes. Felizmente meus filhos não ficaram com qualquer problema em relação a isso, mesmo porque os presentes acabavam vindo em outra data qualquer.
Hoje eu não faria assim e nem aconselharia alguém a agir com o mesmo rigor. Ainda que não exista base bÃblica para se celebrar o Natal como uma celebração religiosa, em muitas famÃlias a festa já nem tem qualque conotação religiosa, sendo apenas mais um costume cultural de reunião familiar, como é o tradicional jantar ou almoço do dia de Ações de Graças das famÃlias norte-americanas.
É importante lembrar que o cristão deve andar neste mundo como luz e sal. Luz, para refletir a Cristo e Sua graça para conosco, e sal para mostrar que as coisas de Deus têm um melhor sabor.
Depois de publicar o texto acima, de autor desconhecido, percebi que convinha colocar a minha posição pessoal a respeito do Natal. Minha intenção ao publicar o texto acima foi esclarecer sua origem e alguns elementos por detrás dessa festa que é à s vezes confundida como uma celebração bÃblica, quando na verdade não é.
Todavia, creio que falta ao texto a resposta para uma pergunta feita por muitos cristãos: Como se comportar quando se tem familiares que comemoram o Natal?
Quando olho para trás, depois de mais de 30 anos de convertido, vejo que muitas vezes errei por meu excesso de zelo e carência de graça. Os judeus nos tempos de Jesus eram zelosos, tão zelosos que se preocuparam em providenciar para que o corpo de Jesus fosse tirado da cruz na sexta-feira para não transgredir o mandamento do Sábado. Não é à toa que o Senhor disse que os fariseus coavam o mosquito e engoliam o camelo.
Quando meus filhos eram pequenos levei a questão do Natal a ferro e fogo, deixando até mesmo de dar presentes nessa data, mesmo quando participávamos das reuniões familiares nas quais meus sobrinhos e outras crianças ganhavam seus presentes. Felizmente meus filhos não ficaram com qualquer problema em relação a isso, mesmo porque os presentes acabavam vindo em outra data qualquer.
Hoje eu não faria assim e nem aconselharia alguém a agir com o mesmo rigor. Ainda que não exista base bÃblica para se celebrar o Natal como uma celebração religiosa, em muitas famÃlias a festa já nem tem qualque conotação religiosa, sendo apenas mais um costume cultural de reunião familiar, como é o tradicional jantar ou almoço do dia de Ações de Graças das famÃlias norte-americanas.
É importante lembrar que o cristão deve andar neste mundo como luz e sal. Luz, para refletir a Cristo e Sua graça para conosco, e sal para mostrar que as coisas de Deus têm um melhor sabor.
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